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Forte Príncipe da Beira começa a ser restaurado
Com 232 anos de história e localizado na margem direita do rio Guaporé, atual Guajará-Mirim, no município de Costa Marques, em Rondônia, o Real Forte Príncipe da Beira, começa a ser restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artística Nacional(IPHAN). Nessa primeira etapa do processo de restauração, o IPHAN está fazendo um levantamento cadastral complento, e ainda a medição do grau de inclinação das muralhas e prédios internos, bem como prospecções das fundações e edificações. Já foram identificadas várias estruturas ao redor do Forte, que também receberão atenção do instituto, como as ruínas do antigo Forte Nossa Senhora da Conceição, o forno, o piol e o labirinto. Numa segunda etapa, será executada a parte de museologia, além de um projeto de gestão e manutenção do sítio tombado. HISTÓRIA - Em posição dominante na fronteira com a Bolívia, o Forte Príncipe da Beira, é considerado uma grande edificação feita pela Engenharia Militar portuguesa no Brasil Colônia. A obra foi fruto da política pombalina de limites com a Coroa espanhola na América do Sul, definida pelos tratados firmados entre as duas Coroas entre 1750 e 1777. O Forte ganhou esse nome, em homenagem ao príncipe D. José, neto de D. João V (1705-1750). A construção do Forte teve início em 20 de julho de 1776, quando foi lançada sua pedra fundamental, e a obra dada como concluída em agosto de 1783, embora ainda faltassem executar alguns itens do projeto original. A decisão de construí-lo baseou-se nas muitas escaramuças militares que, ao longo de décadas, buscaram estabelecer o domínio português ou espanhol sobre aquelas terras longínquas, no coração da América do Sul. ...


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